05.Set.24
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A simples vida de cão,
Ladra Diogenes à cultura
Ao devasso à perdição.
Em que altura
Está homem no rés do chão;
Vê lá para cima de porta na mão
Outro reino que nem Deuses
Se acham do mundo burgueses,
Entram e encontram a solidão.
O material como grilhões,
A relação azeda como limões
E o doce sumo da paz
Em pensamento que vem fugaz
Pois é movimento a vida
E a reflexão proibida.